Vida boêmia, vida solta
Seduz-me tua liberdade
Tenho escola de malandro
Já esquivo à tua verdade.
Vida santa, não te quero!
Nem de longe, tu me passes!
Que não logro virar santo,
Duvido que me aches...Vida longa e vulgar!
Almejam possuir-te.
Grande é tua escola,
Maior ainda tua esmola.
Vida rica, vida farta!
De alimentos, poses e marcas.
Tens alma imunda de sansara,
São vulneráveis tuas arcas.
Vida bela, que te canto!
Ó Vida Minha, te percebo!
Foi-me dada tua dádiva,
Com devoção, Eu te recebo!
nathalia colombo
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