"NINGUÉM DERROTA A MORTE SEM MATAR-SE"

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A Toca do Coelho

"Quem, de três milênios,
Não é capaz de se dar conta
Vive na ignorância, na sombra,
À mercê dos dias, do tempo."

Goethe

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Jogo do Amor (Parte 1)

Quisera eu saber jogar
Esse tal de
Jogo do amor...

Quem me dera
Conhecer
Aquelas regras implícitas,
Atalhos furtivos,
E os macetes e códigos
Dos jogadores experientes.

“Não o procure
No ápice da saudade!
Diga, não com os lábios
Porém, sim com os olhos!
Não o atenda sempre
Que quiser ter contigo.
E jamais deixe-o
desfrutar-te de ti
nas primeiras visitas!”

Talvez devesse
Ter aprendido melhor
Esse tal de
Jogo do Amor...


Enfeitar minha aparência,
Florear minha essência,
Ocultar os defeitos,
E omitir os pecados.

Enfatizar meus atributos
Físicos com indumentária sugestiva,
Sem aproximar-me do limite
Da vulgaridade;
Divulgar meu valor
Como num mercado de ações;
Sentar de lado,
Sorrir de Barbie,
Escovar o cabelo,
Trocá-los de lado,
Disfarçar a espinha,
Maquiar as sardas,
Valorizar a cintura,
Esconder minhas rugas,
Ufs!..

Que será de mim
Que nada sei
Desse tal de
Jogo do Amor...?
(Fim da primeira Parte)

nathalia colombo

Um comentário:

  1. Dessa vez você se superou... Simples, fácil de entender e muito apropriado para o teu momento. Tem uma música que diz: "Vivendo e aprendendo a jogar... Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar."

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