Não sei falar de amor.
As palavras se embaralham,
Algumas letras se perdem no céu da boca, e amargam.
Decepção! Não sei falar de amor.
Não sei ler palavras de amor.
Vogais e consoantes jogadas no papel tentando objetivar o subjetivo.
Amor gramatical, de um alguém/ninguém, algo não vivido.
Não é o que tenho, nem o que vivo. Nada além de palavras de amor.
Não sei escrever palavras de amor.
Às vezes as falo. Às vezes as leio.
Mas nunca saberei escrever “Eu te amo”.
Palavras difíceis de escrever estas de amor!
Enfim, prevalece o mistério das palavras de amor,
Palavras lidas, escritas e ditas,
E estas que te ofereço, estas que sempre são tuas,
Palavras não ditas, escritas ou lidas, minhas palavras de amor.
Felipe Fil, para Taty com amor.
06/05/02- 12/05/02.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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