"Era uma mulher louca
Doida que parecia matar-se
Ficava falando,gritando,berrando,
Sempre sozinha
Diziam-na estranha à vizinhança
Sempre incomodada
Com os desaforos daquela senhora:
“ Meu filho, meu marido, meu espírito,
não os levem de mim! “
Foi o assunto das janelas,
O interesse dos portões,
Cansados de incessantemente abrir
Para ver a louca que esbaforia por socorro.
O alvo se fez atingido:
A doida foi varrida, para longe dali.
A vizinhança, as janelas e portões
Finalmente descansaram;
E nunca houve adiante algo
Que estabelecesse atração entre
Portões e janelas,
Rosas e Margaridas,
Violetas e Camélias..."
nathalia colombo
nathalia colombo
Esse poema é brilhante, Nath. E olha que eu odeio poema sem rima!
ResponderExcluirEssa mulher existiu.
ResponderExcluirE partiu.
Saiu o barulho,
Ficou o silêncio sonhado,
Tão esperado!!!
Ainda bem que a loucura nem sempre é varrida. Ainda bem que nossos portões e janelas se abrem de vez em quando para se entre olharem.
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