Ao receber uma flor
Pequena flor, em devoção;
Foi levada pelas cores
Furta cor, outra dimensão.
Ao prestar-lhe homenagem
Bela flor, submissão;
Quedou-se confiante
Eterno sim fugindo ao não.
Ao ovacioná-la, em público
Lindas flores, emoção;
Logrou versos a despi-la
De seus brios em canção.
Ao adentrar seu santuário
Um jardim de sedução
Inflou-se num mar etéreo
Inflamou seu coração.
Ao não, ninguém e mais nada
Lembrou-se dos espinhos
Da flor que trouxera
A Cólera ao seu caminho.
Fez-te sorrir
Pelo que vistes
E sonhar
O que nem ouvistes;
Assentou-te no mais , do vão;
Que encanto por enquanto
Não é mais que ilusão.
E ainda assim prossegue
Rumo à eternidade
Em busca de flores, liras, acordes
E Contos de Vaidade.
nathalia colombo
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Cada vez vc melhora mais... E eu entendo menos! Li e reli esse poema, lindas palavras. Mas não alcancei o que vc quis dizer. Me ensina???
ResponderExcluirBjs. Te amo...