Não é
quando penso
que existo
Nem quando sinto
Nem quando durmo
Nem quando amo
É, quando pressinto
o ruído de sorrisos e dentes na celeridade do pulso
o reflexo da emoção do brilho tão logo sombra
a derradeira ausência do olhar relutante
o ponto, a ponta, o encontro.
Quando o tempo me esquece
Quando as vozes se calam
Quando a chuva me escolhe
Quando o suor me escorre
No sangue extravasado
na angústia liquefeita
no verso enjeitado
na loucura à espreita
É, quando pressinto
quando minto é
quando existo.
nathalia colombo
quando penso
que existo
Nem quando sinto
Nem quando durmo
Nem quando amo
É, quando pressinto
o ruído de sorrisos e dentes na celeridade do pulso
o reflexo da emoção do brilho tão logo sombra
a derradeira ausência do olhar relutante
o ponto, a ponta, o encontro.
Quando o tempo me esquece
Quando as vozes se calam
Quando a chuva me escolhe
Quando o suor me escorre
No sangue extravasado
na angústia liquefeita
no verso enjeitado
na loucura à espreita
É, quando pressinto
quando minto é
quando existo.
nathalia colombo
belíssima escrita!
ResponderExcluir"o reflexo da emoção do brilho tão logo sombra"
Existir quando pre-ssente; nem quando ama, nem quando sente...
quando pre-ssente o que agora é sombra, relutante; mas que logo encontro...
isso é existir amanhã? e morrer hoje?
amanhã chegará, e se tornará hoje... e então a existência migraria da sensação futura para a sensação presente? Ou a existência é horizonte... fugitivo?
Forte.
ResponderExcluirGostei desse verso: "o reflexo da emoção do brilho tão logo sombra".
Ta melhorando, ein menina!